Estamos presos a Lealdades Invisíveis, que podem estar ligados a um conjunto de crenças do sistema familiar que nos conduzem a pensar, sentir e agir conforme a boa consciência e nos conduzem a autossabotagem.
As crenças podem ser experiências repetidas pelo sistema familiar ao longo das gerações, ou experimentadas durante a infância e no decorrer da vida.
De certa forma, estas crenças nos conduzem a pensar: Como posso ser mais feliz do que aqueles que me geraram? Logo se minha mãe não se realizou, se sofreu abusos, se não foi próspera, como eu posso ser mais do que ela? Se meu pai não teve sucesso profissional como eu posso ter o direito de ser mais? Se eles não tiveram bons relacionamentos, não souberam lidar com as perdas e situações da vida, quem sou eu para ser mais?
Se olharmos para questões que surgem em nossos escritórios todos os dias, podemos observar que quando o cliente vem, ele não está sozinho, todo esse conjunto de crenças acompanha sua forma de lidar com o conflito. Existem ali sentimentos de culpa e expiação.
Em atendimentos sistêmicos em caso de divórcios, percebo que há dificuldade das partes em separar, ainda que não vivam mais de forma equilibrada, ainda que sofram, pois tem crenças familiares muito fortes, como: casamento é para sempre; o que Deus uniu o homem não separa; meus pais foram casados a vida toda, vai ser difícil encontrar outro relacionamento, vou ficar sozinho, não conseguirei sobreviver, meus pais não vão aprovar, entre outras.
Em um trabalho em grupo, uma cliente dizia que queria mudar um comportamento repetitivo em seus relacionamentos amorosos. Pedi que colocasse um elemento para representar ela, a crença, a emoção (que ela excluia), o comportamento e o objetivo.
Observamos que ela e a crença ficaram de braços dados. Quando perguntei à cliente se fazia sentido ela disse que a crença era a própria mãe dizendo que os homens não prestavam, que o pai era ruim e que ela não queria isso para filha. Assim para afastar os homens e honrar a mãe, tinha comportamentos agressivos com os homens.
A emoção se ligou ao comportamento, e ela disse, eu também quis excluir a emoção que era o próprio pai. Somente quando a mãe permitiu ir até o pai, ela pode soltar a crença e olhar para o novo comportamento ou relacionamento.
Neste casos, o nosso papel é ampliar a consciência do cliente para que ele possa ressignificar suas crenças e assumir responsabilidade pelo que ele quer mudar.
Fundadora e desenvolvedora da SBDSIS | Advogada | Meta-coach
Consultora Sistêmica | Mediadora Consteladora…
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |