Homem e Mulher a Base da Família

08/01/2019

“O amor acontece entre diferentes e não entre iguais”. Bert Hellinger

Quando o casal está em harmonia ou desarmonia os filhos sentem e isso reflete nas gerações futuras. Assim se o casal tem respeito e amor mútuo, também passarão isso à seus filhos, e estes seguirão na vida tomando a força de seus pais.

Ao estabelecerem uma relação de casal, o homem e a mulher renunciam ao amor dos pais e apego aos pais, e tomam a força do masculino e feminino para se unirem em um novo vínculo.

“A união bem-sucedida exige sacrifício e substituição de nossos antigos vínculos com os pais – os do menino com a mãe, os da menina com o pai”. (Simetria Oculta do Amor, Bert Hellinger, p. 51)

Caso contrário haverá um desequilíbrio na relação, e um deles poderá inconscientemente continuar ligado aos pais ocupando papel diferente e não estará disponível para relação com o parceiro.

Neste vínculo entre homem e mulher o que os atraem são as diferenças, uma busca no outro o lhe falta, para que assim possam buscar a cura e equilíbrio de seus sistemas.

“Portanto, faz parte, em primeiro lugar, das ordens do amor entre o homem e a mulher, que o homem queira a mulher como mulher, e que a mulher queira o homem como homem. Por isso se numa relação conjugal o homem ou a mulher se querem principalmente por outras razões, por exemplo, para diversão ou o sustento, ou porque o outro é rico ou pobre, culto ou iletrado, católico ou evangélico, ou porque o querem conquistar, proteger, melhorar ou salvar, ou ainda porque querem o outro, como se diz com belas palavras, como pai ou mãe dos próprios filhos, então a casa foi construída sobre a areia e dentro da maçã já se encontra o verme”. (O amor do Espírito, Bert Hellinger, p. 42)

Assim para que o amor entre o casal dê certo ambos devem olhar para seus parceiros como homem e mulher e não buscando que o outro ocupe o papel de pai ou de mãe do outro.

Cada parte no relacionamento traz consigo sua individualidade para união, e cada um deve ocupar o seu papel na relação. Se um desrespeita ou desvaloriza o outro em sua feminilidade ou masculinidade, o relacionamento está fadado ao fracasso.

Para que o amor dê certo, o primeiro “sim” na relação não é para o parceiro mas para o seu sistema familiar e todo seu contexto de vida (padrões, crenças, traumas, exclusões). Quando um deles diz: “Eu odeio sua mãe” ou “Eu odeio sua família” é como se dissesse: “Eu não aceito você e não estou disponível para esta relação”.

No entanto, se ambos se olham e dizem: “Eu te tomo e a seu sistema familiar e a tudo que você representa na minha vida”, ganham a força no relacionamento.

Neste sentido segundo Bert Hellinger as relações entre homem e mulher se baseiam nas seguintes ordens:

  1. Primeiro impulso que une os casais é sexual e está ligado ao instinto primitivo de procriação e ao princípio de sobrevivência da espécie humana.

“A vergonha de mencionar e reconhecer esse aspecto muito íntimo do relacionamento de um casal prende-se ao fato de a paixão sexual ser vista ainda, em certos círculos, como algo objeto e indigno. Não obstante isso, a consumação sexual constitui o maior ato humano possível. Nenhuma outra ação humana está mais em harmonia com a ordem e a riqueza da vida, expressa melhor nossa participação na totalidade do mundo ou traz consigo prazer tão intenso”. (Simetria Oculta do Amor, p.48)

  1. Segundo impulso é Amor que surge do relacionamento no qual homem e mulher se sentem plenos, onde há uma força química, energética ou espiritual. E nessa plenitude serão capazes de gerar outra vida na qual também fluirá este amor.
  2. Terceiro impulso que pode gerar muitos conflitos entre os casais, é buscar no outro aquilo que falta no sistema de origem. Projetando no outro as dificuldades do próprio sistema familiar.

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Fabiana Quezada

Fundadora e desenvolvedora da SBDSIS | Advogada | Meta-coach
Consultora Sistêmica | Mediadora Consteladora…

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